sábado, maio 30, 2009

ENTREVISTA 171: Graziella Moretto

Entrevista - Graziella Moretto

Padrão de excelência, Graziella Moretto é talentosa, bonita e versátil: cozinheira de mão cheia, também sabe cuidar de crianças, limpar, lavar, passar, trocar lâmpadas, montar armários, instalar chuveiros, abrir pote de azeitonas... Ou seja, é mulher pra casar! É o que pensamos suspirando, enquanto aguardávamos um cafezinho passado na hora em coador de pano. Ainda que tenha todos esses predicados domésticos, Graziella projetou seu nome como atriz – comediante de destaque - em néon vermelho pisca-pisca. Adivinha quem fez a instalação elétrica?

De aprendiza das maiores escolas de arte dramática do país, passou a gran-mestra da comédia stand-up brasileira no espetáculo "Terça Insana". Além disso, contribuiu para o sucesso da maioria das recentes séries nacionais de humor e, por esquecimento, não nos ofereceu açúcar ou adoçante. Atuou em novelas, seriados infantis, longa metragens - dentre eles o indicado ao Oscar "Cidade de Deus" - e só não fez mais porque é brasileira; fosse norte-americana, teria aberto uma franquia de Starbucks e mudaria o logotipo da empresa. “Porque sim”, diria ela.

Mas não é só do significado de seu nome que Graziella é feita. Aliás, qual é o significado de seu nome? E Moretto? Ela também emociona platéias em peças teatrais e ainda arrumou tempo para ser escritora. Chegamos a perguntar ofegantes “Como pode ser tão versátil”? Intimidados por uma furadeira e a pergunta “Ah, já começamos a entrevista”?, ficamos calados e olhamos pra frente.

O que importa é que em tudo em que se meteu, Graziella deu show, inclusive nesta entrevista e apesar das nossas perguntas. Mas sem querer soarmos mal-agradecidos, e decepcionados por achar que era tudo de bom, uma coisa devemos confessar: ô cafezinho ruim esse!

Revista Errata - Teatro, cinema, TV, literatura, internet, maternidade, cozinha chinesa... Como você divide isso tudo, sabendo que a raiz de y é -2 e que a função definida por y(x) é 3x + a = 5x – b. Dê exemplos.
Graziella Moretto -
Do mesmo jeito que a grande parte das trabalhadoras brasileiras: com determinação, alegria, coragem, amor incondicional e uma boa calculadora, afinal não se pode contar muito com os homens; em geral eles não são bons em conta de dividir.

Revista Errata - Você e uma moçada bacana têm tentado (mesmo que de maneira não-intencional) mudar a cara do humor brasileiro, país monocultor nesta seara. Modernizar algo que está tão entranhado no inconsciente coletivo está mais para o balé, ou para o vale-tudo?
Graziella Moretto -
Mudar não é questão de querer, é resultado do encontro entre o que é dito por uns e ouvido por outros. E na quantidade de ruído no caminho entre a voz e o ouvido.

Revista Errata - O brasileiro é um fanático e a maioria tem em mente qual seria a seleção ideal. Na sua opinião e contando apenas com as revelações da última década, quem deveria ser escalado para uma reencarnação do idolatrado programa TV Pirata (incluindo você, é claro)?
Graziella Moretto -
Hum, TV Pirata era mesmo muito bom, não só por causa dos atores, mas os roteiristas também eram a nata dos comediantes inteligentes. Então teríamos que fazer também um banco cheio de roteiristas de altíssimo nível, o que é muito difícil até de imaginar hoje em dia.

Revista Errata - Ironicamente, uma das perguntas mais feitas por nós para cada entrevistado é engraçada; mas também é redundante, o que a torna ainda mais engraçada. O que você nos aconselharia para deixá-la assim, muito mais engraçada?
Graziella Moretto -
Parar de achar que redundância tem graça. Ou então vá escrever pro Zorra Total.

Revista Errata - Não é comum uma atriz migrar com sucesso da publicidade para as artes dramáticas. Mais ainda das artes dramáticas para a política. Você pretende se lançar candidata, como o Arnold?
Graziella Moretto -
Não, eu pretendo agora comprar uma arma e sair por aí exterminando publicitários e diretores de cinema.

Revista Errata - Por falar nisso: Terça Insana. Você já vivenciou alguma na vida real? O Stephen Hawking estava envolvido? Por que?
Graziella Moretto -
A insanidade dominou terças, semanas e meses do meu passado recente. Foi preciso um pai de santo mesmo para destrancar meu caminho.

Revista Errata - Após ter revelado publicamente a marca de nascença que carrega no rosto, houve alguma entrevista que não tenha aproveitado para mencionar esse fato?
Graziella Moretto -
Esta.

Revista Errata - O problema do cinema brasileiro atual é de distribuição: os filmes são feitos, mas poucos são exibidos. Se fossem falados em inglês, não teriam mais chances de chegar ao público?
Graziella Moretto -
I have no idea what you are talking about.

Revista Errata - Algumas semanas atrás eu chorei na Páscoa, porque pensei em Jesus, que não pensa em mim. Você pensa Nele? E em mim?
Graziella Moretto -
Você é que pensa que ele não pensa; você é tão engraçado! Você acha que tudo isso que você pensa sai assim da sua cabeça? Isso é Jesus, meu filho.

Revista Errata - Se o mundo fosse acabar hoje e estivesse presa numa ilha deserta, quais os atuais e futuros projetos de Graziella Moretto?
Graziella Moretto -
Passar um dia bom e tranqüilo ao lado das únicas pessoas que me interessam de verdade. E dar um tiro nas que deviam morrer antes de o mundo acabar só pra terem menos tempo de vida.

Revista Errata - Mande uma energia positiva aos nossos leitores! Mas não vale “Um axé”!
Graziella Moretto -
Você não manda em mim, eu mando se quiser.

BATE-BOLA:
- YouTube
Pra ser perfeito só falta pagar cachê.
- Matrioshkas
Uma coisa de mulher.
- Semáforo de três fases
Deveria vir embutido na gente feito um chip, pra impedir certos impulsos de avançar o sinal pra tudo que não presta.
- Infância
Aquele período lindo da vida onde as pessoas acham que têm que descontar em você todo o mal que fizeram a elas quando eram crianças.
- Kidscone
A vingança das crianças que são educadas por essas pessoas.
- Você é bonita
Divulga por aí.

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sábado, maio 16, 2009

Fim de uma fase, começo de outra (ou "Matamos um chefão")

Ou "Um breve comunicado"

Ou "Trono Assento Judiciário Jesus"

Finalmente o blog do site da revista do grupo de humor nonsense Errata retoma seus trabalhos em definitivo - ou até o fim do mundo (que não deve estar longe e que, depois da crise, assusta menos que o fim do mês) - com nonsense suficiente para povos de todas as raças, cores, crenças, orientações sexuais, tamanhos e sabores. Mas não se animem; para celebrar esta volta garantimos apenas novidades e não risadas*, que não somos bobos.

Nas próximas semanas, (se o mundo não acabar), vocês conhecerão nossos novos doutores residentes, selecionados com critério e rigor nas melhores unidades dos Sanatorinhos do país. E todos vocês estão convidados a vivenciar uma série dramática de posts que se iniciará em breve, revelando o real destino (ou quase, ou mais ou menos, ou Trono Assento Judiciário Jesus) e o que andaram fazendo os antigos doutores. Comprem lenços e papel higiênico. De um deles vocês vão precisar.

E claro, há mais, muito mais, mais pra Trono Assento Judiciário Jesus, quer dizer, pra caramba! A volta das entrevistas e a estréia (um dia, pô!) do Erratacast! E quem sabe até o final do ano a ErraTV entra no ar para brigar de igual para igual com CNN, FOX e Bloomberg. Bom, ao menos no número de cores... (e somente as derivadas de azul, que não somos bobos).

Um salve e longa vida desnatado a esta birosca! Aleluia!

*Ao persistirem os sintomas, não reze.

PS1: Falamos que não somos bobos? Só pra confirmar. Porque, de fato, somos.
PS2: Ou não somos.
PS3: Wii
PS4: Trono Assento Judiciário Jesus!

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segunda-feira, maio 04, 2009

Um novo post de uma história velha. Isso sim é reality!

Mas antes, como diria o Twitter: “O que você está fazendo?”

Há 5 coisas possíveis que você poderia estar fazendo:

a – Curtindo a crise com R$ 2,25 no bolso, insuficientes para um maço de cigarros e com uma vontade danada de Doritos com Coca-Cola Zero;
b – Vendo o Ronaldo com mais de R$ 2,25 no bolso;
c – Voltando do México com vontade de comer feijoada;
d – Lendo um texto num blog;
e – Muitas outras coisas possíveis, inclusive parabenizando a Débora Bloch pelo seu aniversário.

Enfim, quanta coisa mudou... Olhei pro céu, era noite; que gostoso... Lembrei de tanta coisa e reparei que tanta coisa... mudou. Eu tinha uma vida normal até o acidente: 19 carros em Iracemápolis, normal.

Ali, conheci um braço tatuado. Num momento de bom humor, algo muito normal em mim, apertei a mão do braço e disse: “Prazer!” Hahahaha! Ai, que engraçado... O dedinho ainda tremia de tão recém-amputado. Mas era um braço normal.

Foi nesse dia que eu conheci a Dra. Eunice, cheia de sangue (hoje, já nem tanto). Lembro claramente de seu rosto delicado, desesperado e nervoso, tentando impedir que eu levasse o braço do seu pai pra casa. Ele também não queria deixar. Normal...

Felizmente eu consegui me defender. Mas com três braços ficou fácil, confesso; não sou de me gabar. Naquela hora, uma hora normal, me dei conta que três não é demais. Fiquei até excitado por entender isso - bem normal - e comecei a bolinar uma mulher que estava engatinhando pra sair de perto de um carro em chamas... Usei o meu braço novo, claro! Não sou um pervertido. E ela estava engatinhando normalmente; deve ter gostado, porque nem se levantou pra reclamar.

Um casal de japoneses (aliás, até hoje eu não sei se eram japoneses ou chineses, ou se simplesmente estavam com cara de dor), estendia suas mãos pra mim. Peguei o braço que estava debaixo do meu braço, lancei a mão do braço na direção deles e gritei: “Hi5!” Eu sempre quis fazer isso... Depois gritei: “Normal!” Infelizmente, eles morreram antes de me ouvir.

De repente, percebi alguém correndo na minha direção. Era a Dra. Eunice, linda, com uma parte de seus cabelos esvoaçante e a outra parte cheia de gosma. Usava um par de óculos que estava intacto, um avental branco de médico sem as calças e... UGH!

- Escuta aqui seu idiota, aonde você pensa que vai com o braço do meu pai?
- Ué, eu achei... É meu!
- É um braço!! Pertence à pessoa que nasceu com ele!
- Quem é a senhora??
- Eunice! Por quê?
- Eu, Pedro! Prazer.
- Você é retardado?
- Não, eu sou normal.
- Dá esse braço aqui, seu, seu...
- Se é meu, devolve!
- TOMA ISSO POR ROUBAR O BRAÇO DE PAPAI! – Bate o braço com força na cara de Pedro.
- Ai, pô! Mas ok, normal!
- E ISSO É PELO BRAÇO DA MAMÃE!
- Ai! De novo, pô?!? E eu nem peguei o braço da sua mãe!
- EU SEI, MAS ELA NASCEU SEM E SOFREU MUITO!!! TOMA MAIS ESSA, SEU LOUCO!!!
- Ai, pô! Mas peraí... Eu, louco?

E assim, foi-se. Linda, com uma parte de seus cabelos esvoaçante e com um braço na mão. Nunca mais esqueci a Dra. Eunice. E toda aquela agitação normal me deu sede. Pus a mão no bolso e tinha R$ 2,25. Não dava nem pra comprar um maço de cigarros. Olhei no bolso dos japoneses, encontrei R$ 100,00 e fui comer uma feijoada.

Com a barriga cheia, olhei pro céu, era noite; que gostoso... E hoje de manhã, abri o browser, olhei pro monitor e vi que voltaram! Os doutores voltaram! Quem sabe eles podem me ajudar a encontrar a Dra. Eunice? Seria minha última chanc... Atchim!

Gripe suína. Mas normal.

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quarta-feira, junho 18, 2008

A velha história de um post novo

Erratonautas, finalmente um post no mês de junho. Junho, para quem não sabe, vem de Juno, deusa grega e menina grávida. Os gregos chamavam-na Hera, como a Rita Lee. Já esta senhora travestida ganhou o Oscar de roteiro original, por increça que parível. E o de maquiagem, logicamente, mas Jivago. Quê?

Muito aconteceu neste hiato produtivo dos doutores: o Robert Downey Jr. se deu bem, o Ronaldo se deu mal, o Marcelo Tas está quase aprendendo a falar rápido e... Bom, foi isso. Mês meio parado, também porque todo mundo está colhendo o que plantou durante o primeiro semestre. Mas o Robert disse que vai fumar sozinho.

A verdadeira história sobre o desaparecimento dos doutores, eu conto já, já. Mas sobre o silêncio, digo que é reflexo de uma perda. Um deles desapareceu misteriosamente. Nosso doutor com cara de padre partiu em busca de Lara, movido a balões de aniversário. Sim, o padre que jogou Isabela Nardoni da janela era o nosso querido e desaparecido Dr. Jivago. Ouvimos o que ele disse para a garotinha. Agarrou-a pelos colarinhos e desesperou-se: "Você sabe usar GPS?!?! SABE, PÔ?!?!" Não sabia. E Jivago, o errante, desapareceu. Isabela também. Robert Downey Jr. está rindo. Já bateu.

Sobre o blog do site da revista do grupo de humor nonsense Errata, falo em nome dos outros doutores que partiram em busca de seu colega perdido, crentes que o balonista ainda está vivo: foram meses divertidos, os meses da Revista Errata. Sim, o tom é de despedida, porque este é um dos últimos posts deste blog. Pára de rir, Robert!

Por hora, agradeço aos erratonautas pelas visitas, comentários, risadas e jujubas que recebi neste período. Aguardo notícias dos doutores tanto quanto vocês, mas se Indiana Jones - que também era doutor - demorou tanto para voltar, que dirá os cinco dementes que se perdiam no caminho de casa à padaria? E mais não digo, porque o Marcelo Tas contaria tudo isso em um terço do tempo e porque estou com a bexiga solta.

Um salve, erratonautas!

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sexta-feira, maio 02, 2008

ENTREVISTA 101: Xico Sá

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Xico Sá é um sujeito masculino e multifacetado, sempre cercado por palavras. É escritor, cronista, roteirista, letrista e confeiteiro; escreve limeriques em bolos como ninguém. Das capitanias hereditárias de seu antepassado Mem, sobrou-lhe apenas a calvície. Seus únicos parentes conhecidos são a irmã Sandra e o amigo de Guarabira, mas ele não gosta de falar sobre hereditariedades, nem capitanias.

Jornalista por profissão - ora investigativo, ora cultural, ora, ora – foi responsável por grandes furos jornalísticos e culinários, ganhando várias rifas de frango por sorte e sendo reconhecido com o Prêmio Esso de Jornalismo e Prêmio Folha por competência. É autor prolífico, com oito obras publicadas e com participação como co-autor em outras cinco, além de ter escrito dezenove receitas de bolos. Roteirista do filme "O Deserto Feliz", desde 2005 é também ator esporádico e espasmódico, quando sóbrio. No passado foi groupie - ou “parceiro musical”, como faz questão masculina de frisar - do grupo Mundo Livre S/A e radialista no longínquo país do Cariri, separatista desde que Xico passou a transmitir suas receitas pelas ondas sonoras do sertão.

Atualmente, escreve (alta) literatura disfarçada sob a forma de crônicas futebolísticas às sextas-feiras, no jornal Folha de São Paulo, dia em que também elabora seus melhores bolos. E elaboraria outros mais se a coluna fosse publicada no fim de semana, quando apenas o álcool, as letras, a hereditariedade e uma bananeira lhe fazem companhia em aventuras descritas em seu blog pessoal, “O Carapuceiro”.

Então, um brinde masculino, Xico! E Sá(ravá)!


Revista Errata - Você é uma pessoa muito ativa, inclusive nas relações ditas homossexuais. Entre política, drogas, sexo e futebol, você poderia nos liberar um furo que mataria muito PC Farias de inveja?
Xico Sá -
Rapazes, na minha terra a moral mínima sempre foi essa, de mão única: só é viado quem dá, quem cede o fogareiro, o boga, o fiofó, o oiti... Como fazer, sem um dólar furado no bolso, para assistir aos velhos faroestes ou os tantos Tarzans sem antes comer o baitola, o belo perobo que fazia ponto no cinema, o heróico Eudes do cine Eldorado de Juazeiro? Só se fosse roubando. E entre roubar e abater um viado limpinho, sempre escolhíamos a legalidade, por supuesto. E chega de furos, encerrei a carreira de Bob-Watergate-Woodward-do-Crato numa casa de massagem de Bancoc, Tailândia, anos 90, minutos antes de embarcar com PC Farias para o Brasil.

Revista Errata - Em tempos de biodiesel, e vindo da Catalunha brasileira, você vê o Nordeste como o futuro motor separatista do Brasil?
Xico -
Separar nada, isso é papo de sulista. Vamos ser a grande potência exatamente para inverter o mando, fazer o eixo Rio-SP se curvar mais uma vez diante da Nação Kariri, será um lindo e humilhante massacre. Mas em uma coisa, infelizmente, não vamos poder nos vingar direito: não tem como mandar de volta à Central Globo de Dramaturgia toda a merda que nos enviaram nesses anos todos. Sorry, dotô Roberto Marinho, adonde o sr. estiver.

Revista Errata - O que o jornalismo já lhe rendeu até agora? Você ficou rico escrevendo? Minha vida depende de você... O agiota mal-encarado que me liga todo dia não parece ser lá muito compreensivo.
Xico -
Amigos, quem bebe bem e fode muito mal não tem tempo para ficar rico. Para completar, acho que dinheiro ganho com jornalismo é igual a dinheiro ganho com jogo de azar: a gente tem que torrar mesmo, imediatamente, porque, convenhamos, não se trata de um ofício dos mais honestos e religiosos da face da terra. De qualquer forma... pra comer não, mas pra beber te ponho na mão umas patacas. É só chegar aqui na esquina da Fernando de Albuquerque com a Augusta, distrito da Consolación, San Pablo, daqui não sairás com o fígado impune.

Revista Errata - Você tem um caso bem comovente sobre uma tia com prisão de ventre, mãe de um filho que enriqueceu limpando fossas. O que você acha da liberdade de imprensa, da liberdade jornalística, da Lei Áurea e do caso Luis Nassif versus Revista Veja?
Xico -
Porra, pelo menos essa história familiar da merda começou a me render um romance até decente, tô terminando o danado agorinha. Alias já teria terminado se não fosse a bosta dessas minhas respostas a esta entrevista, mas deixa pra lá, a comédia é essa. Quanto aos jornais,revistas e periodistas envolvidos nas grandes questões nacionais, só tengo um conselho para o distinto público: não compre jornal, minta você mesmo!

Revista Errata - Gelo. Uma hora ele está lá, outra hora não. Mau-caráter?
Xico -
Aí sim, uma questão edificante. Em SP, no verão, pelo menos as tempestades ajudam: basta botar o uísque na janela que a chuva de granizo prepara o nosso drinque. Minha patroa também é do ramo: sempre me recebe com três pedras na mão, para dizer o mínimo, como escrevem os editorialistas da Folha.

Revista Errata - Para trazer o personagem aos tempos modernos, os roteiristas de Hollywood farão Indiana Jones partir em busca de uma virgem no próximo filme. Você não acha uma sacanagem sacrificá-las em nome de deuses pagãos? No roteiro de Deserto Feliz, você privilegiou tais iguarias de destinos semelhantes?
Xico -
Rapaz, se o Paulo Caldas (diretor do filme) dependesse destas mãos calejadas para fazer o filme... o máximo que chegaria era a participar do Festival do Minuto, o certame de micro películas do Sesc São Paulo. Sou totalmente Mobral, analfabeto de pai e mãe em matéria de transformar qualquer coisa em imagem de cinema. Pero, com a ajuda de Caldas,Manuela Dias e Marcelo Gomes (“Cinema,Aspirinas e Urubus”) até que botei uma ou duas putarias na história, principalmente empurrei a desalmada da lolitinha sofrida na raparigagem da vida pro inferno de vez.

Revista Errata - Da sua experiência no convívio com pseudo-celebridades, você escreveu um livro sobre a corrida narcisa tamburella em busca da fama. O que tem de divino na comédia do Big Brother?
Xico -
Sim, escrevi um livro de encomenda para a editora Objetiva,do Rio, que se chama “Divina Comédia da Fama –paraíso, purgatório e inferno de ser uma celebridade”. Até que vendeu bem, mas ninguém ficou com essa miséria em casa, todo mundo vendeu no sebo, inclusive os amigos. Sempre encontro o danado autografado nas calçadas. Eu faria o mesmo. De divino no BBB só o que rende de punhetas para os nossos bravos mão-peludas Brasil afora.

Revista Errata - Jesus optou por transformar água em vinho ao invés de transformá-la em aguardente, o que semanticamente seria muito mais simples. Ao contrário do Pai, que é tímido, Ele não te parece exibido?
Xico -
Sim, eis o momento crucial da humanidade. Ao optar pela viadagem do bom vinho, essa coisa que enche a boca de orgulho dos Renatos Machados da vida e outros exibicionistas e novos-ricos, o cabeludo da cruz criou a confraria mais esquisita do mundo: a dos homens que cheiram a rolha e chacoalham a porra na boca antes de mandar para dentro.

Revista Errata - O mangue beat foi um rótulo criado pela imprensa sulista para definir o indefinível, ou os caras do Chico Science e do Mundo Livre S/A tinham consciência do que estavam fazendo, apesar de você mantê-los em coma alcoólico 90% do tempo?
Xico -
Imagina se com a boa maconha, Cabrobó roots, do começo da década de 90, alguém tinha noção de qualquer coisa no Hellcife. Foi lindo, mas não me pergunte como!

Revista Errata - Xico, quais são seus ídolos? Você acredita no fim do mundo? Qual é o sentido da vida? Quem é Deus? Qual é a solução da pobreza? Qual é o final de Lost? Responda numa só frase e com rimas.
Xico -
Que os ídolos ardam na fogueira
De lenha boa e acesa na cachaça,
Que Deus tome uma e veja a farsa
Que submeteu essa nação fuleira,
Pois a única saída para a massa:
É fazer merda e pedir a saideira!

Revista Errata - Dê um conselho verdadeiro para os futuros jornalistas e conte uma mentira para os nossos leitores.
Xico -
Tudo num só verso de Fred Zero Quatro: jornalistas mortos não mentem.

BATE-BOLA:
- Bananeira:

Fotossíntese do pau.
- Bolsa-Família:
O direito do miserável poder curtir uma ressaca sem ter que ser escravizado às 5 da manhã debaixo de um sol filho da puta de quente.
- Um processo inesquecível:
O do coronel Ubiratan, aquele do massacre do Carandiru. Deus castiga!!!
- Nova literatura brasileira:
Bebe-se pra caralho e escreve-se socialmente, inclusive este escriba caindo aos pedaços, se é que vocês me entendem.
- Cuecas boxer:
Tô dentro até o talo.
- Região sudeste:
É como a linha paulista do metrô e também como o amor: começa no Paraíso e termina na Consolação.

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domingo, abril 20, 2008

Quinze anos sem Cantinflas



E que viva México!

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quarta-feira, abril 16, 2008

Os Quase, Quase 10 maiores inventores da História

Dia 4/11 é o dia dos inventores. Como dia 11/4 foi quase ontem, publicamos aqui nossa homenagem aos inventores que quase chegaram lá. Não lá em 4/11, porque nenhum deles conseguiu inventar uma máquina do tempo, mas quase lá, no panteão dos grandes inventores da humanidade, esta coisa que dura, dura, dura e que só não terminou ainda porque o que é bom, dura pouco. Como esta introdução, que quase conseguimos terminar não fosse um inventor q...

8 – Ao observar que as vespas mastigavam madeira podre e expeliam uma pasta nojenta para fazer seu ninho, o francês Papier Maché teve ânsia de vômito. Meses depois, um naturalista analisou o mesmo fenômeno e teve a idéia para a criação do papel de celulose. Pela frescura, Papier quase fica fora da nossa lista.

7 – Em 1703, o cientista Jack Picadinho quis construir um ser humano utilizando os membros de suas ex-assistentes. Infelizmente, ele esqueceu que Benjamin Franklin ainda não havia inventado o pára-raios, o que impossibilitou a conclusão de seu experimento. Futuramente, seu trabalho serviria de base para a invenção da boneca inflável.
Pelo seu esforço e em memória de Sarah, Marie, Tina, Jane, Beth e Lisa, Jack e suas assistentes dividem a sétima colocação.

6 – O amigo chegou e já foi perguntando: “Conta aí cara, o que você inventou desta vez?” O inventor responde: “Isso aqui! Acabei de criar uma laranja com sabor de vagina!” “Tangerina”? “Não, ‘magina! É vagina, pô!” Desconfiado, o amigo leva a laranja ao nariz: “Mas isso tem cheiro de merda!” E o inventor: “Vai rodando ela...”
(...) Ok, a piada não é boa, mas por ser quase, quase, vai para o 6º.

5 – Quando alçou voou em 1978, Christopher Reeve acreditava ter inventado a lei da anti-gravidade, mas caiu do cavalo. Newton entortou suas esperanças de aço como se fossem manteiga, provando mais uma vez que tudo o que sobe... Christopher desceu e estaria nove palmos abaixo da terra, não houvesse sido cremado. Um montinho de cinzas ocupa nosso quinto lugar.

4 – Nascido em Ohio, Estados Unidos, desde criança Tohmas Edison demonstrava um enorme poder de observação e uma gigantesca curiosidade. Teve seu QI estimado em cerca de estratosféricos 240 pontos e seria conhecido mundialmente como um dos maiores inventores de todos os tempos e precursor da base tecnológica do século XX, caso o escrivão Tohmas Crusie não houvesse errado seu nome na hora do registro.

3 – Em 33 d.C. (durante Cristo), o povo de Jerusalém tirou das mãos de Barrabás os pregos que lhe dariam a glória de ser o maior mártir da História. Pilatos quase corrigiu a injustiça, mas estava preocupado demais com sua higiene pessoal. Tinha TOC, que um cabeludo tentou curar mas não conseguiu, porque a doença ainda não havia sido diagnosticada.
Por quase ter sido o salvador da humanidade e quase ter criado o Barrabanismo, Barrabás compõe a santíssima trindade dos primeiros lugares da nossa lista, à direita de...

2 – O primeiro carro que se tem notícia foi criado ainda na pré-história por Butucu Muçu. No início, era apenas uma caixa grande e imóvel e Butucu percebeu que precisava de algo para fazê-lo andar. Quase chegou a pensar em inventar a roda, mas sua mulher estava ali, tão pronta para ajudar, que nem reclamou quando foi ameaçada com o tacape, caso não começasse a empurrar. Segundo lugar então para o hominídeo que, ao facilitar a sua vida, dificultou por milênios a do resto da humanidade.

1 – Com uma proposta complicada que envolvia, dentre outras coisas, explosão térmica, aumento de densidade, massa concentrada e aceleração de expansão, Big Bang pretendia criar o universo e, modestamente, tudo o que conhecemos. Mal sabia ele que alguém chegaria na frente, inventando tudo de uma maneira muito mais rápida e prática.
Por essa mancada astronômica, Big Bang fica com título de maior quase, quase de maiores inventores da história e entra na corrida pela invenção do fim do mundo!! Se cuida, Chávez!

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quarta-feira, abril 09, 2008

Jane Karenina, uma cabra que tinha ambição

“Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira”.

Das muitas vezes que Jane Karenina ouviu esta clássica frase, a última foi a mais marcante, porque foi-lhe dita por um narrador onisciente: eu mesmo. Como todo ser onisciente, sei tudo sobre todas as coisas, menos matemática. E sei que não é de bom tom citar em profusão frases célebres de autores famosos, mas não me contenho. Duvida? “In dubio, pro reo”, ora, ora. E mando outra, agora para o responsável por Jane Karenina, o camponês Abraão:

- Toma uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um cordeiro de três anos, uma rola e um pombinho.
- Por que, cazzo?
- Porque... porque... porque... (droga!)

Nisso, Jane fugiu. Eu deveria saber...

Antes de falarmos sobre o destino de Jane Karenina, vamos falar um pouco sobre o seu passado? Espera... Estou lembrando... Este seu passado, hein? É melhor falarmos sobre o passado de Jane Karenina que, ao menos, era conservadora.

Jane Karenina era uma cabra. Sua família, como as brasileiras, mantinha os quatro pés no chão. Isso irritava a pequena Jane, que sonhava alto: “Eu quero brilhar, quero brilhar!” Os parcos recursos de Abraão, seu criador, não lhe permitiam realizar o sonho de Jane. O máximo que pôde fazer foi comprar-lhe 8 frascos de meio litro de Listerine, totalizando... totalizando... 8... vezes...1/2... isso dá... dá... (droga!)... pô, dá litros à beça de Listerine! “Jane, seus dentes vão brilhar”, disse Abraão, melancolicamente. E este foi todo o passado remoto de Jane Karenina, porque apesar de onisciente, ando tendo lapsos de memória cada vez mais freqüentes. Ou menos, não lembro agora...

Depois de fugir do sacrifício que eu havia imposto a Abraão e magoada com seu antigo tratador, Jane partiu para o Egito, lugar tão fantástico e fantasioso que eu até duvido que exista. Sua jornada levou quarenta dias, dias sofridos e arredondados (quanto dá cinco semanas e meia em dias?). “Se o mundo lhe dá limões, faça uma limonada”, ela pensava. Em sua pequena algibeira, os frascos de Listerine garantiram sua sobrevivência durante o percurso, o que lhe rendeu um belo diferencial estético: dentes brancos e hálito puro. O primeiro a notar tal qualidade foi o bárbaro Alexei, um gladiador assírio de alma gentil que gostava muito de animais. Mas assim, ele gostava MUITO de animais. E tinha um passado que... putz, este eu queria não lembrar... Mas seduzido pela ambiciosa Jane, casou-se. No Egito isso era comum à beça durante o carnaval.

Alexei, o bárbaro, investira boa parte de seus ganhos como gladiador em terras. Comprou um pedaço de chão no Oriente e ali decidiu criar cabras para formar um harém. Eu sabia, tanto que um dia, resolvi lhe fazer uma surpresa e estreei o microfone que usaremos no Erratacast e lhe disse:

- Toma uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um cordeiro de três anos, uma rola e um pombinho.

Alexei tomou um susto tão grande, que desenvolveu uma gota que o matou. Nunca havia ouvido um narrador onisciente antes. Esses bárbaros de pouca fé... Já Jane, viúva rica e magoada com seu finado e polígamo marido, fugiu novamente, mas com as escrituras das terras. Eu deveria saber...

O que não lembro é o que aconteceu com Jane durante os anos seguintes. Só me lembrei dela porque anteontem vi uma reportagem na CNN sobre a guerra no Iraque que tratava sobre os barões do petróleo daquele país. Dentre eles, havia uma excêntrica cabra que, segundo a matéria, investia pesadamente em ferrovias no Oriente Médio e que tinha prazer especial pelas artes dramáticas, tanto que era a maior estrela iraquiana de musicais e comédias românticas do cinema nacional. Era Jane Karenina, já não tão conservadora mas linda como sempre, com seu gingado quadrúpede e aquele fogo nos olhos, cintilando de ambição. E brilhavam como estrelas, aqueles dentes... Ao olhar para eles, lembrei-me que alguns fenômenos astronômicos tais como eclipses, conjunções planetárias e aparecimento de cometas de curto período são cíclicos e que, com isso, podemos saber com precisão suas datas de ocorrência através de cálculos matemáticos. O problema é que eu não sei como fazê-los... (droga!)

E este é o destino de Jane Karenina. Mas eu já sabia, só não lembrava direito.

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sábado, abril 05, 2008

Humor - Notícias de um mundo nonsense



Pequenas causas, grandes negócios. Hã... Quê? Ah... Shhhh...

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terça-feira, abril 01, 2008

Primeiro de Abril (falando baixo, por favor)

Há quem diga que o dia de hoje é considerado o dia da mentira porque na mitologia nórdica, seria o dia consagrado ao deus Loki, aquele sem noção que fazia truques e brincadeiras. Nós rimos disso. Rimos tanto que nossas barrigas chegam a doer. Jivago acabou de assistir "Alien, o Resgate" pela primeira vez e está preocupado. De verdade. Mas esta história de deus Loki, pelamordedeus... Isto é, obviamente, uma grande MENTIRA!

O dia primeiro de abril é conhecido em muitos países como o Dia dos Bobos, o que muito nos honraria, de verdade, não fosse isso também, uma gorda, mal-cheirosa, preconceituosa e inconseqüente MENTIRA! "A lie", como diriam os ingleses ou "true lies", como diria, sem concordância e com sotaque austríaco, o governador da Califórnia. O que nos leva ao próximo assunto.

Os franceses, sempre eles, bem-humorados que são, realizam muitas brincadeiras no dia de hoje (as plaisanteries). Convidam amigos para festas que não existem e presenteiam os seus com artigos nonsense (tipo, cavalos de madeira recheados com gregos strippers). São um povo muito engraçado, estes franceses... Mas eles não sabem que estão contribuindo para uma nefasta, arrogante, fedida e estúpida MENTIRA! Aqueles safados croissantes...

Nós, os doutores do blog do site da revista do grupo de humor nonsense Errata, esclarecemos que o dia da mentira é, para nós, o dia mais sagrado do ano. É o único dia em que nós cinco assumimos o compromisso de dizer apenas a VERDADE, doa a quem doer. Nos outros trezentos e sessenta e... e... e... dias do ano, nós mentimos a torto e a direito, principalmente a direito, porque John McCain é nosso candidato preferido para as eleições estadunidenses. Por quê? Porque ele é um velho caduco, careca, senil e MENTIROSO!

E o Erratacast, o primeiro podcast nonsense do mundo, está mais uma vez adiado. Isso é VERDADE. Mas será mentira se demorarmos muito a produzir este programa, porque ele certamente caminhará para ser o SEGUNDO podcast nonsense do mundo. Ou o TERCEIRO. Mas isso é MENTIRA. Por enquanto.

O que é verdade é que só há um e apenas UM mosquito da dengue no Rio de Janeiro, mas ele está FAMINTO e voa pela cidade maravilhosa vestido de JOANINHA e, quando zanza pelos cômodos das casas cariocas, emite um som conhecido como BOSSA NOVA e de todas as pessoas no mundo, a mais capacitada para dar cabo desta criatura é o PAULINHO MOSKA. Isso é VERDADE. Ou MENTIRA.

VERDADE... Esconde-esconde
jogo de esconde-esconde
tudo, tudo se esconderá
MENTIRA... Esconde-esconde
jogo de esconde-esconde
tudo, tudo se esconderá
VERDADE, MENTIRA
VERDADE ou MENTIRA... AH!

Preguem peças hoje, muitas delas, porque a vida é curta. Ou curtida... adoidado.

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