A Despedida
Arthur Aikin e mais seis amigos tentavam se proteger de um tiroteio dentro de um pequeno depósito feito de madeira. Arthur estava à porta, Paul Karrer olhava pela janela, Otto Hahn ajoelhou-se num canto, Loretta Jones abraçava Tadeus Reichstein e o pequeno Kurt Wüthrich, 4 anos de idade e baleado duas vezes, estava desmaiado no chão. Loretta tem dupla personalidade, por isso a contamos como duas.
Silêncio total. Tadeus acende um cigarro.
“Desde quando você fuma?”, pergunta Loretta.
“Depois eu te digo”, responde Tadeus.
“Vem vindo alguém”, diz Paul baixinho. Sim, Paul é baixinho.
“Eu nunca entendi nomes no plural”, diz Otto a Tadeus, esticando a mão para pedir um trago.
“E pra que você quer entender?”, pergunta Tadeus.
“Depois eu te digo”, responde Otto.
“Galera, vocês vão precisar dessas armas. Parece que vem vindo alguém aí”, diz Arthur.
“Nossa, de onde você tirou todo esse equipamento?”, pergunta Paul baixinho. Sim, ele falou baixo.
“Depois eu te conto”, responde Arthur.
PTUIM!
Um tiro.
“Isso foi um tiro?”, pergunta Otto.
“Depois eu te digo. Alguém se machucou?”, responde e depois pergunta Arthur.
“Annhh”, gemeu o pequeno Kurt. Pequeno porque ele é novo e não porque é baixinho como o Paul.
“Acertaram o Kurt de novo! Não é melhor a gente deixar ele num lugar mais seguro?”, pergunta Loretta.
“Onde te acertaram Kurt?”, pergunta Tadeus.
“No… ai… d-depois e-u te digo…”, diz Kurt desmaiando de novo.
“Silêncio pessoal! Parece que a coisa vai engrossar”, diz Paul tocando baixo. O instrumento.
“Nossa, aonde você aprendeu a tocar tão bem?”, pergunta Debora Dietrich, alter ego de Loretta.
“Ai!” grita Kurt.
“Desculpa.”, diz Débora, depois de ter pisado no saco do pequeno.
“Ah, agora entendi! A Loretta tem dupla personalidade, então eu posso chamá-la de Lorettas!”, diz o ignorante Otto.
PTCHIUM!
Uma bala acerta um balaústre de chumbo que cai sobre Otto, dividindo-o ao meio.
“Agora eu vou te chamar de Ottos”, satiriza Tadeus.
Todos começam a dar risadas. Menos o Kurt, que está agonizando.
“Ei, encontrei uma porta aqui no chão! Desce todo mundo!”, grita Paul lá de baixo.
“O que tem aí embaixo?”, pergunta Debora.
“O que tem aí embaixo?”, pergunta Loretta.
“Depois eu te d…”, grita Paul, usando o suspense como golpe baixo.
“Paul, Paul!”, grita Arthur.
PATAM! PATUM!
Debora leva um tiro na cabeça e Loretta leva um tiro no coração.
“Oh meu Deus, Loretta, Loretta, não morra! O que eu vou fazer sem você?”, chora Tadeus.
“Depois eu te digo…” suspira Loretta antes de morrer.
“Que som é esse?”, pergunta Arthur.
“Snif… É o Paul tocando baixo bem baixo lá embaixo”, responde Tadeus.
“Vamos descer também. Leve o pequeno Kurt”, diz Arthur.
“Tá bom…OOOOOPS!!!”, diz Tadeus ao deixar Kurt escorregar e cair em cima de Paul, quebrando seu pescoço.
“Aii…”, geme Kurt em cima do corpo de Paul.
“Cococó” cacareja uma galinha do lado de fora.
O tumulto faz o chão ceder e parte da madeira do assoalho rasga a barriga de Tadeus. As paredes começam a ruir e um pedaço de concreto esmaga as pernas de Kurt. Exatamente acima dele, Arthur fica pendurado na fiação.
Em dois minutos, Tadeus morre de hemorragia, Kurt percebe que não sente nada do quadril pra baixo e Arthur começa a escorregar rumo à parte desencapada dos fios. Se Arthur levar o choque, ele morre; se soltar a fiação e cair, matará Kurt. O que fazer?
Depois eu te digo.
Silêncio total. Tadeus acende um cigarro.
“Desde quando você fuma?”, pergunta Loretta.
“Depois eu te digo”, responde Tadeus.
“Vem vindo alguém”, diz Paul baixinho. Sim, Paul é baixinho.
“Eu nunca entendi nomes no plural”, diz Otto a Tadeus, esticando a mão para pedir um trago.
“E pra que você quer entender?”, pergunta Tadeus.
“Depois eu te digo”, responde Otto.
“Galera, vocês vão precisar dessas armas. Parece que vem vindo alguém aí”, diz Arthur.
“Nossa, de onde você tirou todo esse equipamento?”, pergunta Paul baixinho. Sim, ele falou baixo.
“Depois eu te conto”, responde Arthur.
PTUIM!
Um tiro.
“Isso foi um tiro?”, pergunta Otto.
“Depois eu te digo. Alguém se machucou?”, responde e depois pergunta Arthur.
“Annhh”, gemeu o pequeno Kurt. Pequeno porque ele é novo e não porque é baixinho como o Paul.
“Acertaram o Kurt de novo! Não é melhor a gente deixar ele num lugar mais seguro?”, pergunta Loretta.
“Onde te acertaram Kurt?”, pergunta Tadeus.
“No… ai… d-depois e-u te digo…”, diz Kurt desmaiando de novo.
“Silêncio pessoal! Parece que a coisa vai engrossar”, diz Paul tocando baixo. O instrumento.
“Nossa, aonde você aprendeu a tocar tão bem?”, pergunta Debora Dietrich, alter ego de Loretta.
“Ai!” grita Kurt.
“Desculpa.”, diz Débora, depois de ter pisado no saco do pequeno.
“Ah, agora entendi! A Loretta tem dupla personalidade, então eu posso chamá-la de Lorettas!”, diz o ignorante Otto.
PTCHIUM!
Uma bala acerta um balaústre de chumbo que cai sobre Otto, dividindo-o ao meio.
“Agora eu vou te chamar de Ottos”, satiriza Tadeus.
Todos começam a dar risadas. Menos o Kurt, que está agonizando.
“Ei, encontrei uma porta aqui no chão! Desce todo mundo!”, grita Paul lá de baixo.
“O que tem aí embaixo?”, pergunta Debora.
“O que tem aí embaixo?”, pergunta Loretta.
“Depois eu te d…”, grita Paul, usando o suspense como golpe baixo.
“Paul, Paul!”, grita Arthur.
PATAM! PATUM!
Debora leva um tiro na cabeça e Loretta leva um tiro no coração.
“Oh meu Deus, Loretta, Loretta, não morra! O que eu vou fazer sem você?”, chora Tadeus.
“Depois eu te digo…” suspira Loretta antes de morrer.
“Que som é esse?”, pergunta Arthur.
“Snif… É o Paul tocando baixo bem baixo lá embaixo”, responde Tadeus.
“Vamos descer também. Leve o pequeno Kurt”, diz Arthur.
“Tá bom…OOOOOPS!!!”, diz Tadeus ao deixar Kurt escorregar e cair em cima de Paul, quebrando seu pescoço.
“Aii…”, geme Kurt em cima do corpo de Paul.
“Cococó” cacareja uma galinha do lado de fora.
O tumulto faz o chão ceder e parte da madeira do assoalho rasga a barriga de Tadeus. As paredes começam a ruir e um pedaço de concreto esmaga as pernas de Kurt. Exatamente acima dele, Arthur fica pendurado na fiação.
Em dois minutos, Tadeus morre de hemorragia, Kurt percebe que não sente nada do quadril pra baixo e Arthur começa a escorregar rumo à parte desencapada dos fios. Se Arthur levar o choque, ele morre; se soltar a fiação e cair, matará Kurt. O que fazer?
Depois eu te digo.
Marcadores: humor nonsense, ovo cozido, tabela periódica, tiroteio










13 Comentários:
Primeiroooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Por
Anônimo, às 12:07 AM, janeiro 10, 2008
Eu não vou negar: estou impressionado. Você definitivamente não tem a alma pequena, tenho certeza.
Mas o Kurt tem.
Er... Tinha!
Amplexos!
Por
Dr. Banner, às 12:26 AM, janeiro 10, 2008
Alma? Who you gonna call, Dr. Banner?
Por
Anônimo, às 1:48 AM, janeiro 10, 2008
Depois o Dr. Banner te conta
Por
Lelo, às 8:47 AM, janeiro 10, 2008
Nossa, Dr. Gori... er... er... depois eu te digo.
Por
Sekka, às 9:05 AM, janeiro 10, 2008
Ghostbusters, ora!
Amplexos!
Por
Dr. Banner, às 3:38 PM, janeiro 10, 2008
Meu, que texto... Que texto!
Que texto?
Depois te conto
abraços
Carolas.
Por
Carola, às 5:29 PM, janeiro 10, 2008
Má notícia:
o Kurt Wüthrich escapou!
Tou perdendo o jeito.
Por
Anônimo, às 9:17 PM, janeiro 10, 2008
hã? ovo cozido?
Por
Anônimo, às 9:43 PM, janeiro 10, 2008
chama os doutores da alegria!
ah, e chama o padre quemedo também para dar a extrema-unção pro kurt.
Por
Anônimo, às 1:54 AM, janeiro 11, 2008
Nenhum animal foi ferido durante a construção dos fatos narrados.
Por
Anônimo, às 2:41 AM, janeiro 11, 2008
são 2h30 e tuuuuuuudo está calmo demais.
Por
Anônimo, às 7:51 PM, janeiro 11, 2008
É que ninguém gosta de despedidas, eu devia ter adivinhado...
Por
Anônimo, às 2:36 AM, janeiro 12, 2008
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