sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Erratacast: Pra não dizer que não falei das águas de março

Erratonautas, é com imenso pesar que informamos que este blog está encerrando suas atividades e... Ah, não? Mas tá aqui no papel... Ué, e como foi que o post do fim do mundo veio parar aqui? Cês precisam ter mais cuidado, caras...

AHAM! É com imenso pesar que informamos que amanhã será um dia chuvoso em São Paulo, com pancadas de chuva ao longo do período e temperaturas mínima e máxida de, respectivamente, 20°C e 28°C; um dia abafado, com precipitação de incômodos 14mm. Com isso, informamos três coisas: 1) Não é boa idéia lavar o carro amanhã; 2) não coloquem roupa pra secar no varal e 3) se entrarem no blog amanhã, tragam guarda-chuvas, mas não venham agasalhados, porque não queremos mãos suadas no nosso mocó.

E temos mais a dizer, mas é algo de menor importância: o Erratacast, primeiro podcast nonsense do mundo, teve sua estréia adiada para o próximo mês por motivos de força maior. Sim, foi Deus, o vingativo. Mas aprendemos uma lição, que agora dividimos com vocês: sempre consultem a previsão do tempo, principalmente quando decidirem navegar na web.

Feliz noite bissexta!

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terça-feira, fevereiro 26, 2008

Errata Comics: O Homem-Bala Perdida

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domingo, fevereiro 24, 2008

Dez anos sem Antonio Prohias



Fidel virou história porque enxergava o mundo 100% vermelho; já Antonio virou história porque era taxista. Não! Porque sempre disse que a vida é 50% branca e 50% preta, sem preconceito.

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sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Errata Jornalismo: Silly Walk Brasil

O 1° Silly Walk Brasil foi um sucesso! Ao menos, foi o que nos disseram. Sim, não comparecemos ao evento... Pequenos contratempos. Nunca faça uma orgia com anãs, fica aqui nosso conselho.

Apesar de nossa ausência, prometemos uma matéria sobre o Silly Walk Brasil, não prometemos? Como palavra dada pelos doutores do blog do site da revista do grupo de humor nonsense Errata não é só um conjunto de letrinhas, mas sim um conjunto de letrinhas sem sentido, contaremos aqui uma historinha baseada em fatos... duvidosos.

Fingindo que estávamos lá no vão livre do MASP, vimos um radiante grupo de serelepes adjetivos pululando ao som de Walk This Way (Run DMC version), enquanto substantivos e advérbios discutiam nomes e lugares ideais para batizar e acomodar o grupo de Silly Walkers que se aproximava dali de maneira trôpega e... silly. Um dos membros do grupo andava perigosamente no meio-fio e coroava cada passada com um demi plié, exclamando “Caminhar é preciso”! Ao ouvir a frase, um substantivo esquisito gritou: "Ai, ele usou um adjetivo". É claro que depois disso, começou a garoar.

Se estivéssemos lá, notaríamos que alguns Silly Walkers inovaram na caminhada e criaram seus próprios passos. Houve o Silly Crab e o Silly Siri, acompanhados por salada de agrião e molho tártaro. Uma delícia úmida. Pô, sai anã!!! Que saco!!!

O repórter Uchu Enjin, da TV Fuji do Planeta: Terra; Cidade: Tóquio, ria o tempo inteiro. Achava engraçada a maneira ocidental dos brasileiros. "Mas estamos no Ocidente, Uchu Enjin", diríamos se estivéssemos lá. "Puxa... Meu mapa-mundi está de ponta-cabeça"!, ele responderia.

Enquanto os participantes celebravam o evento caminhando de um lado para o outro (alguns inclusive, de cima para baixo), policiais cantavam alegremente a música "Marcha Soldado". A garoa persistia e perceberíamos – se lá estivéssemos – que o Silly Walk Brasil guardava parentesco com a dança da chuva dos índios Txucarramãe. Oswaldo Montenegro chegou neste momento, sem saber que havia ali um movimento Silly Walk. Ainda assim, foi eleito o melhor dos participantes pelos transeuntes.

Finalmente, o único participante médium do evento, que já havia incorporado diversos espíritos zombeteiros até aquele momento, gritou "Alegrai-vos, nonsenses, nós vencemos"! "Vencemos o quê"? perguntaríamos se lá estivéssemos, mas ele não respondeu. Caiu morto no quilômetro 42 da Avenida Paulista. Uma marca de pneu atravessava seu peito. Choveu torrencialmente.

Ignorando o defunto, Tiago "Mad Max" Andrade, organizador do evento, deu por encerrado o flash mob. Não, ele não é a cara do Mel Gibson; mas veio do futuro, ali das proximidades do fim do mundo! Hã... Quê? Ah... "Shhhh!" Acompanhe aqui uma exclusiva que conseguimos com ele. E até uma próxima vez, caso a gente compareça!

ENTREVISTA: Tiago "Mad Max" Andrade
Organizador da 1ª Edição do Silly Walk Brasil

REVISTA ERRATA - A 1ª edição do Silly Walk Brasil ter acontecido no hemisfério Sul do terceiro planeta nonsense deste sistema solar esquisito é algo meramente circunstancial, ou o Ministério de Londres encerrou mesmo suas atividades?
TIAGO "MAD MAX" ANDRADE -
Na verdade, o Ministério inglês, embora não tenha encerrado suas atividades, vem deixando muito a desejar em relação à organização de eventos para apreciação do silly walk em todo o mundo. Por meio de nossa passeata, buscamos protestar também contra a opressão que nossos colegas da terra do Neil Gaiman sofrem. Se bem que tudo isso pode ser apenas um plano dos ingleses para dominar o mundo...

REVISTA ERRATA - Qual foi a importância de Albert Cooper para o Silly Walk Brasil e quais são as suas principais bandeiras? (as do movimento, não as da importância, nem as de Albert Cooper)
TIAGO -
A gente sempre busca realizar plenamente seus ensinamentos - "deixar Cooper feito", diríamos. Já a principal bandeira do movimento é a do Nepal (bontininha, com aquele formato engraçado)

REVISTA ERRATA - Numa próxima edição do evento, cadeirantes e figuras folclóricas como Stephen Hawking e o Saci-Pererê poderão participar sem a necessidade da adoção de uma política de cotas pela direção do evento?
TIAGO -
Esta é uma questão pertinente, que já foi encaminhada ao Ministério. Bastará às figuras mencionadas preencherem um formulário em 23 vias, autenticá-las e esperar seis meses até que se resolva carimbar todas elas e emitir uma autorização.

REVISTA ERRATA - Falando nisso, o Zombie Walk é um movimento co-irmão? Mortos-vivos têm um silly walk específico, mas que transborda em potencial artístico. Uma união dos movimentos não significaria uma ponte entre os planos físico e metafísico? Esta pergunta foi psicografada pelo espírito de Geraldo Vandré, o florista.
TIAGO -
Foi discutida durante o evento a possibilidade de integração dos movimentos, mas isso depende dos zombie walkers pararem de tentar devorar os céreros dos silly walkers. Se bem que, como diria Vinícius Schiavini, "a Zombie Walk é um evento meio morto".

REVISTA ERRATA - Discorra sobre o papel do Silly Walk Brasil como o primeiro passo rumo ao fim do mundo (ou não, mas aí com sotaque baiano, s'il vous plaît).
TIAGO -
Na verdade o mundo já acabou, mas esqueceram de nos avisar. Ou melhor, a carta nos avisando voltou por falta de selos.

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terça-feira, fevereiro 19, 2008

A Gaiola Louca

Vazia de sentido, uma gaiola saiu à procura de um pássaro. Voava aquele vôo torto dos bêbados de alta octanagem, mas voava. Eu não sei como, caramba! Ela voava e pronto! Saco!

Flanando sobre as planícies, sentia o vento frio daquele inverno rigoroso bater em suas grades. Não reclamava, apenas seguia. Havia consigo uma página de jornal para o posterior recolhimento dos dejetos aviários de seu futuro inquilino, que terminou por aquecê-la como um cobertor. A utilidade inédita das coisas surge nos momentos mais urgentes. Eu, por exemplo, precisava de um post para hoje e não tinha texto algum. Quem me salvou foi a gaiola que saiu à procura de um pássaro. Sim, esta é uma história verídica. Continuemos.

Assim seguiu infrutífera sua busca, muito porque era inverno e as frutas haviam morrido. O povo das planícies alimentava-se então de tubérculos e leguminosas, nada mais. O preço da batata monalisa, por exemplo, seguia um absurdo. Em janeiro de 1994, no início do plano real, um quilo de batata custava R$ 0,17 e hoje não sai por menos de R$ 0,70. A isso se dá o nome de inflação. Sim, moderada, pensando que esta galopava antes. A inflação ser uma égua, ou filha de uma, é suposição razoável e lógica, metaforicamente falando.

Talvez a melhor imagem para ilustrar a figura da inflação seja uma zebra. Um animal branco com listras pretas ou preto com listras brancas. O padrão das listras de uma zebra nunca se repete em outras zebras. É como uma impressão digital. Na zebra, há o dedo de Deus, sem dúvida, mas não sei dizer se é um dedo branco com listras pretas ou um dedo preto com listras brancas. Amarelo não é, o que torna um mistério o número imenso de chineses que há no mundo. Esta preocupação também afligiu nossa gaiola: “Eles comem passarinhos”, pensou.

Fazia muito tempo que a gaiola voava sem encontrar um pássaro sequer. Do alto da xizosfera ela viu 300 espartanos enfrentarem o Rodrigo Santoro; viu um bebê nascer numa manjedoura e 57 reis magos partirem em seu encontro; viu a Inquisição e a revolução francesa, mas não soube dizer qual era qual; viu o surgimento de um estranho veículo de meia tonelada que carregava um indivíduo de 80kg; viu a Apolo 11 subir à lua, mas não viu a Challenger até que fosse tarde demais e pediu desculpas; viu a queda do muro de Berlim e frustrou-se por não ter sido o chinês; não viu o atentado ao Wong-Peng-Center porque era cedo demais. Enfim, ela voou por muito tempo, mesmo para uma gaiola de alta octanagem. Cansada e sem ter encontrado o pássaro que lhe encheria de sentido, caiu ao solo.

Era o dia 19 de fevereiro, 2h30, quando começou a nevar ininterruptamente em todo o planeta durante trinta dias. De nada serviram os alertas do ex-vice-presidente-dos-estados-unidos-da-américa-al-gore sobre o desaquecimento global. Antes de morrer de hipotermia, ele disse:

- Deu... (cof, cof)... zebra.

Já nossa gaiola foi mais objetiva:

- Malditos... (cof, cof)... chineses!

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sexta-feira, fevereiro 15, 2008

1ª Silly Walk Brasil



O pessoal do Silly Walk Brasil já ouviu a frase "Todos os caminhos levam à Roma", mas duvida; por isso vai pô-la à prova no próximo dia 17 (domingo). Nós, é claro, também duvidamos desta frase e estaremos lá para atestar a falsidade da sentença. Ou não. Digo, não que não estejamos lá, mas sim que não, podemos não atestar a falsidade da sentença. Ou não, podemos não ir, mas atestar a falsidade da sentença. Ou ainda não, podemos duvidar inclusive da existência de Roma, apesar de todos andarem de maneira idiota naquele planeta. Sintam-se convidados (à Silly Walk Brasil, não à Roma)!

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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Blogueiro Convidado: Rambone



Convidado a escrever um post para a Revista Errata, Marcelo Salomão mata a pau, mostra a cobra e masca chiclete ao mesmo tempo. Toda essa desenvoltura não é surpresinha nenhuma para os leitores do blog "Diário de guerra do Rambone".

Atletas do humor

Não aguentava mais aquilo, precisava falar com o chefe de qualquer maneira.

Bateu na porta, mas sem resposta nenhuma, já foi entrando;

– Seo Pinto... desculpe penetrar na sua intimidade dessa maneira brusca...
– Ora Gonçalves... Mas me mata de susto! Estava eu aqui tão absorvido pelo trabalho, não é verdade?
– Acredito que sim Seo Pinto... Perdão pelo incoviniente, mas estou a ponto de pedir a demissão!
– Mas o que é isso Gonçalves! Que novidades são essas agora? O que leva o amigo a tão bruta decisão? Faltaram com o respeito com você Gonçalves, me diga logo... Você foi molestado por alguém aqui da área de criação, do departamento de arte...
– Não, nada disso Seo Pinto...
– Então foi molestado pelo pessoal da limpeza... Da portaria! Já sei, o pessoal da portaria. Aqueles lá são uns rudes! Imagina que certa vez eu peguei eles se faltando com o respeito na entrada e, como se não fosse o bastante, ainda tentaram me currar com uma dessas garrafas caçulinha! Não respeitam nem eu, que sou o chefe deles, imagina então você Gonçalves?
– Não Seo Pinto, não é bem isso...
– Use a entrada dos fundos Gonçalves, eu faço isso para evitar contato com aquela gentinha!
– Olha, não é isso, é que estou descontente com o trabalho!
– Mas como pode Gonçalves? Você é bem pago para escrever as piadas, já desempenha essa função há anos, não é verdade?
– Mas é isso Seo Pinto, eu sou pago para escrever, os outros falam e eu escrevo!
– Mas Gonçalves, você deveria ter orgulho de seus companheiros de trabalho! São verdadeiros atletas do humor, são o segredo do sucesso da nossa empresa, os chicletes sátiros Surpresinha! Uma tradição de quarenta anos fazendo figurinhas de humor e sátira para os petizes se urinarem de rir enquanto mascam nossa goma!



– Veja seo Pinto, o problema é que eu quis propor algumas sugestões e o pessoal não aceita.
– Mas que mudanças são essas, Gonçalves?
– Por exemplo, aqui nessa figurinha, tem o desenho desse mendigo bêbado com o ânus para cima e o transeunte passando com o membro visivelmente rijo...
– Aliás, de parabéns o pessoal da arte, cá está um belo desenho de um ânus a deriva no meio de sacos de lixo!
– Ah, sim, claro. Mas voltando. Então, eu sugeri que o texto fosse “ Mas olha só! Alguém jogou um cu novinho aqui no lixo!”
– É, não deixa de ser um texto ruim, tem lá seus encantos... Mas qual o texto original?
– “ Cu de bêbado não tem dono”...
– Hahahahahahahahahahahahahahaha Ai me mata de rir, esse pessoal da criação! Ai minha úlcera Gonçalves! Mas que criativos são esses sacanas!!
– Mas isso já é batido Seo Pinto! Essa piada é velha demais, não é possível que o senhor veja tanta graça assim...
– Como velha? Eu diria que nâo existe piada velha, existe piada boa! Não percebe, a gurizada ri igual como ria a quarenta anos atrás! Trata-se de um clássico do riso!
– Mas Seu Pinto! A quarenta anos que publicamos as mesma piadas de papagaio, de português, de bêbado, de homossexual, de racismo, de deficientes...
– Mas Gonçalves! Temos o melhor repertório de anedotas, xistes consagrados pelo povo! Não te entendo...
– Aqui Seo Pinto, esse exemplo, o desenho de um galo correndo atrás de um pinto e passando por um papagaio, o texto; “ O papagaio: Psiu! Encosta o cu na parede! _E o pinto: Não adianta, ele quer que eu chupe!” Então, eu sugeri que...
– Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha Ai, ai, esse pessoal da criação, não é possível! Que imaginação! Mas com o perdão da má palavra Gonçalves, uns verdadeiros Filhosdaputa para anedotas hein? Vão todos tomar no meio de vossos cus!!
– Mas Seo Pinto, essa piada do papagaio, não é possível, essa é velha... O senhor tem que se reciclar Seo Pinto!
– Bah! Eu tenho é que dar um aumento para esses bambas da pena, isso sim! E de mais a mais, você deveria se orgulhar de trabalhar com esses mestres da galhofa!
– Eu gosto do pessoal, Seo Pinto não é isso, é que...
– Ah Gonçalves, volte ao trabalho e quando tiver uma piada tão boa como essa, podemos conversar. E aproveite que esta de saída e chame a secretária para vir até aqui. Estou com vontande de mandar uma carta e vou pedir que ela bata uma para mim.

Ao contrário da ameaça, Gonçalves permaneceu na empresa, pois o salário era bom e os benefícios eram muitos. Problema mesmo era o pessoal da portaria, que não sabiam brincar. Imagina que um dia o Seo Pinto, chegando para trabalhar, deu bobeira e acabaram acertando o pobre com um saquinho de urina! Uns verdadeiros brutos...

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terça-feira, fevereiro 12, 2008

Vinte e quatro anos sem Julio Cortázar



O mais argentino dos belgas,
o mais nonsense dos argentinos
Se na Bélgica florescessem acelgas
amarelinha se jogaria com pinos.

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sábado, fevereiro 09, 2008

Trívia Errata

Se você perde a carteira no táxi que acaba de sair, você:

a) ...fica envergonhado, olha para os lados pra ver se ninguém percebeu seu vexame e sai andando desconfiado;
b) ...fica na dúvida entre as alternativas “e” e “p”, mesmo que ainda esteja na alternativa “b”;
c) ...se dá conta que as suas calças foram junto;
d) ...pára o próximo táxi e procura;
e) ...dança o Moonwalk;
f) ...aciona a contagem regressiva e corre;
g) ...se dá conta que o motorista do táxi até que era boa pinta;
h) ...se apaixona;
i) ...pega um punhado de grama de um canteiro e diz: "Jamais sentirei fome novamente!";
j) ...aproveita e não pága o restaurante;
k) ...pega outro táxi, segue o táxi em que está sua carteira, consegue a carteira de volta mas esquece o celular no outro táxi;
l) ...se consola dizendo "Ah, foi de propósito!";
m) ...fala sozinho;
n) ...procura um cocô de cachorro, pisa, levanta as mãos para o céu e grita: "Pronto! Tá feliz agora?";
o) ...se dá conta que a sua camisa foi junto também;
p) ...faz um X com o corpo e mexe os braços prum lado e pro outro;
q) ...canta "Singin' in the Rain" e sai dançando como Gene Kelly, apesar de não estar chovendo;
r) ...canta "Singin' in the Rain" e faz o Moonwalk, querendo inovar;
s) ...tenta lembrar de algum ditado popular que amenize a sua dor;
t) ...fica pensando e se dá conta que está no meio da rua, pede desculpas e sai;
u) ...se dá conta que está completamente nu e não faz idéia de onde guardava a carteira;
v) ...se consola dizendo: "Ah, eu nem gostava daquela carteira, mesmo!";
w) ...se preocupa com seu estado mental, afinal já é a quarta vez que acontece isso no mesmo dia, principalmente porque todos os lugares que você foi, dava pra ir andando... E encontra a carteira na sua cabeça;
x) ...dá três pulinhos para São Longuinho;
y) ...rói as unhas nervosamente, arranca a roupa, olha para as pessoas em volta como se fossem loucas e sai correndo gritando: "O fim do mundo está chegando!";
z) ...imediatamente depois do ocorrido, lembra: "Mas... Eu vim de ônibus!".

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quinta-feira, fevereiro 07, 2008

O mais absurdo dos heróis

Depois de uma vida fazendo pouco dos deuses (maldito!) e usando sua esperteza para ser senhor de seu próprio destino (safado!), Sísifo foi punido e enviado para o inferno (bem-feito!) O capeta em si o recebeu:

- Você, mortal, será punido com um trabalho a fazer por toda a eternidade.
- Barbeiro?
- Não.
- Administrador de intranet?
- Sísifo, sua esperteza não vai surtir efeito.
- Espera! Um trabalho por toda eternidade no inferno... Bombeiro!!
- Sísifo, você vai rolar esta pedra morro acima até o fim dos seus dias.
- E por que não morro abaixo?
- Porque pra baixo ela vai rolar sozinha e você terá que levá-la ao topo novamente, para sempre.
- Sábados e domingos inclusive?
- Inclusive.
- Feriado, dia santo?
- Não há dia santo no inferno, Sísifo.
- Humm... Adicional noturno, eu tenho?
- Aqui a noite é eterna.
- Hora de almoço? Coffee break?
- O gerente geral é Mao-Tse-Tung.
- E promoção?
- Deus não lhe quer lá em cima.
- Mas Ele trabalhou seis dias e descansou no sétimo!
- Vantagens de ser um profissional autônomo.
- Bom, então esta história termina aqui. Vou aderir.
- Aderir a quê?

Interrompemos este post para informar que o esperto Sísifo e os não tão espertos doutores da Revista Errata apóiam a greve do sindicato dos roteiristas dos Estados Unidos, ainda que não tenhamos lido as letras miúdas do termo de compromisso que assinamos com eles porque temos medo do diabo e sabemos que ele mora nos detalhes.

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segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Onze anos sem Paulo Francis



Dono de uma ironia que derreteria o mais sisudo dos picolés de limão, Franz Paul Trannin da Matta Heilborn pouco podia fazer na vida a não ser tornar-se um esculhambador nacional, ainda mais porque alguém com este nome tem mesmo o direito de achar todo o resto uma grande porcaria. Bebamos a isso! E a aquilo, diria ele.

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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Conto Erótico: Sexo Vegetal

----- Original Message -----
From: Carota Apiaceae
To: Globo Rural
Sent: Friday’s, January 25, 2008 2:30 AM
Subject: Uma Salada Caprichosa


Oi, meu nome é Carota Apiaceae, mas todo mundo costuma me chamar pelo apelido de Cenourinha, rsrsrsrsrs... Vou começar o relato me descrevendo: Sou loira, alta, magra e de textura lenhosa. Se não sou assim tão gostosa, pode-se dizer que, no mínimo, faço muito bem para os olhos, rsrsrsrsrs...

Nasci em um sítio do interior e, desde pequenininha, já imaginava como seria o dia em que eu fosse deliciosamente comida, mas algo dizia que ainda não estava madura suficiente para isso. Conforme crescia, sentia algo formigar aqui em baixo, só que o que eu queria mesmo, era ficar humificada por uma minhoca, se é que vocês me entendem, rsrsrsrs...

Foi então que numa noite, enquanto adormecida, fui levada para um lugar totalmente desconhecido - Na verdade, qualquer lugar seria novo pra mim, já que nunca fui de sair, passando as noites de sábado enraizada em casa. Acordei com aquelas mãos fortes tocando meu corpo esguio, fingi continuar a dormir e ele, vendo minha passividade, começou a me despir inteirinha, aproveitando, sempre que podia, para tirar uma casquinha.

Outro corpo tocava o meu. Abri os olhos para identificar a situação e percebi que estava participando de uma suruba: 2 (dois) Tomates polpudos se aconchegavam à 1 (uma) Cebola que, nessa hora, já havia perdido seu anel. 3 (três) Batatas haviam sido encurraladas por 6 (seis) rabanetes médios. 1 (uma) Vagem, dividida ao meio, estava molhada pelo suco do Limão numa cena de dar água na boca. Dava para ouvir o coração de Alcachofra bater intensamente.

Em determinado momento, a coisa começou a ficar mais apimentada e todos trocavam de posições, se misturando com seus corpos suados de Azeite a gosto. 1 (um) Pepino grande se aproximou e, quando me dei conta, já sentia as 2 (duas) Azeitonas pretas sem caroço encostarem atrás de mim. O que aconteceu depois... Bom, isso já é uma outra estória.

Rendimento: 4 porções

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