quinta-feira, novembro 29, 2007

Isso são horas de...

O dia estava ensolarado quando consultei meu relógio de pulso. Eram 2h30 da manhã. No mesmo instante me veio um pensamento: “Relógio de m..., quebrou de novo”! Às 2h30, uma idéia me ocorreu: “Seria a pilha”? Gastei 10 minutos nesta idéia. Pontualmente às 2h30 da manhã, pensei: “Mas são 2h30 da manhã, onde posso arranjar pilhas novas”? Naquele exato minuto, tudo ficou mais claro: “Peraí, não são 2h30, o relógio está quebrado. Precisa apenas de um relojoeiro”! Olhei no relógio, 2h30 da manhã e a dúvida: “Mas não conheço nenhuma relojoaria 24 horas... e já são 2h30 da manhã... Preciso de tempo para pensar”.

- TEMPOOOOOO!!!!

Tic-Tac
Tic-Tac
Tic-Tac
Tic-PÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!

- Responde ou paga?
- Vou pagar.
- São 5 reais.
- Alcalinas?
- Se são alcalinas? São alcalinas, auditório?
- SIIIIIIIMMM!!!!
- Então vou levar. Obrigado!

O sol a pino me dizia que já era meio dia. No meu pulso, eram 2h30. Meu relógio biológico ficou desregulado. “Banheiro a 5m”, dizia uma placa. Pensei que eram 5 metros, mas foram 5 minutos caminhando. Eram 2h30 quando pensei: “placa de m...”

- Desculpa, dá licença?! Aqui é o banheiro? - perguntei, num lugar cheio de privadas e pias para lavar as mãos.
- Claro, é todo seu. Disse o... disse o... Droga! Esqueci de perguntar o nome do cara!
- Arghhhhhh. Nhammmmm. Humfr.
- Papel?
- Obrigado.
- Você tem horas?
- São... 2h30.
- Já? Preciso fechar esse banheiro!
- Mas você vai me deixar aqui assim? Ei, volta aqui, acabou o meu papel...
- O meu também. PLAM!

Eram 2h30 da manhã quando fiquei trancado num lugar cheio de privadas e pias mas sem nenhum papel. Parado ali, a única coisa que me vinha à minha cabeça era: “que diabos fazia um auditório numa relojoaria”?

Sem nada pra fazer, o tempo parece não passar... E ainda são 2h30!

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segunda-feira, novembro 26, 2007

ENTREVISTA 012: Rosana Hermann (Pânico)

[ Entrevista com Rosana Hermann ]

Rosana Hermann tem muitos lados pouco conhecidos. É como a lua, antes de Louis Armstrong pisar lá em cima e dizer “cheese!” É escritora (a Rosana, não a lua), roteirista, apresentadora, diretora artística e – pasmem! – ainda cozinha que é uma beleza. Não? Mas... Ah, seu CURRÍCULO é uma beleza! Vocês põem estas letras miúdas aqui, querem o quê? Bom... Rosana já foi redatora de programas como Sai de Baixo e Domingão do Faustão, colunista de diversos jornais e revistas e, em noites de céu aberto, é possível observar o cheese, digo, fruto da sua participação (da Rosana, não do Louis) na *equipe de criação e redação do Pânico na TV, da RedeTV! e da rádio Jovem Pan. Eu disse que a espevitada ragazza ainda mantém seu próprio blog - o Querido Leitor - e é colunista de vários outros blogs na web e fora... dela...? Mas quem foi que escreveu este biográfico?!?

Nesta entrevista, Rosana viaja na verdadeira maionese e relembra os melhores momentos da tabuada do seis ao som de Blue Moon, em versão executada pelo Trio Los Angeles. Que venham as palavras! Cheese!!!

Revista Errata - Rosana, você é judia, filha de alemães, casou-se com um psiquiatra e é física nuclear. Primeira pergunta: você é uma pessoa vingativa, ou podemos relaxar?
Rosana Hermann - Eu sou chata, implicante, crítica e sincericida. Mas na minha coleção de defeitos faltou a vingança. Relaxa. Mas se for pra gozar, por favor, use o recinto ao lado.

Revista Errata - Entre rádios, redes de televisão, humor, literatura, economia, revistas, internet e igrejas, o que você estava fazendo no dia 20 de agosto de 1985?
Rosana - Era uma terça-feira. Eu tinha acordado às 5 da manhã com a conta bancária no vermelho. Saí da jaula e fui fazer as 40 notas datilografadas para a Rádio Antena-1 FM. Fiz o café do cachorro, dei pinga pro papagaio e escrevi o roteiro do programa ao vivo da Band. Entreguei-o na produção. Voltei pra casa, tomei banho e fui para a Rádio Jovem Pan FM fazer o “Boi na linha” com o Emilio Surita até tarde da noite. Depois eu jantei e fiz sexo, não necessariamente nesta ordem. Hoje, minha vida é totalmente diferente. Acordo às 6:20h e tenho uma caderneta de poupança. Somos 4 na mesma jaula. Faço 40 notas digitadas para blogs todos os dias. Sirvo o café do meu cachorro. Escrevo roteiros para o Pânico na Rede TV e envio-os por email. Trabalho com o Emilio Surita até tarde da noite, na mesma Rádio Jovem Pan FM. Não me lembro direito, mas ontem à noite deixei de fazer alguma coisa. Só não sei se foi jantar ou fazer sexo. Meu papagaio parou de beber, mas fuma sem parar até a hora de fechar o bingo.

Revista Errata - Com a experiência que você tem, já deve ter enfrentado incontáveis problemas com o ego. Ele é uma invenção argentina como o dentista e o pedágio? E é um problema num grupo grande como o Pânico?
Rosana - O ego é um erro de tradução para a língua inglesa, que emprestou a palavra do latim. Freud escrevia em alemão e definiu o “Das Ich”, “O Eu”. Portanto, ego é só coisa pra inglês ver. Só eu existo. Tá bom, existem outras pessoas também, o que me causa muita revolta em alguns momentos. O Pânico é um grupo grande, sim e difícil de controlar. Felizmente, graças ao nosso equilíbrio instável no auge do sucesso e as freqüentes espinafradas do público, da crítica e do ministério público, estamos conseguindo manter nossos egos dentro dos padrões do Inmetro.

Revista Errata - Você costuma utilizar um palavreado mais coloquial com seus leitores, mas colóquiu (do latim colloquiu) não é uma palavra lá muito coloquial. Por isso faremos uma campanha para banir esta palavra quando usada para descrever uma conversação coloquial. Enfim, você acha que existe uma censura velada no Brasil? Há incoerências na determinação de horários em que alguns programas podem ou não ser exibidos?
Rosana - Somos o país da incoerência, da hipocrisia, do disfarce. Ninguém pode ficar pelado na TV, mas no carnaval pode, porque está 'em contexto'. Aliás, a mulherada não pode ficar totalmente nua, tem que ter tapa-sexo e meia calça. A brasileira, aliás, deve ter o menor sexo do mundo em área, porque com duas purpurinas a Globoleza já tapa tudo. No Brasil tudo é velado, até morto.

Revista Errata - Você é blogueira desde 1999 (com certeza, uma das precursoras dos até então desconhecidos "diários virtuais" aqui no Brasil), hoje é uma das mais conhecidas no meio e, provavelmente, é a mais ativa - sempre buscando e incorporando novidades que... Eu tinha que colocar uma pergunta inteligente aqui. Vai, me ajuda!
Rosana - Sério? Eu achei que a pergunta inteligente era aquela do ego! Nossa, como eu sou burra!

Revista Errata - Rosana... 1, 2, 3, “spin”, 5, 6, 7, “spin”, 8, 9, 10...
Rosana - Depende. Se você estiver tentando ensinar os passos da “dança do siri”, está certo.

Revista Errata - O presidente Lula faz comparações em seus discursos como se fossem parábolas. Ele é um "Salvador" que não deu certo? Devemos crucificá-lo? Não vale lavar as mãos, nem citar o Sassá Mutema.
Rosana - O Lula fala errado por granjas tortas. Mas tudo bem, porque parábolas são parábolas, nada mais que parábolas. Eu votei no Lula, por um problema de link. Eu achava que clicando na ignorância e na pobreza eu ia abrir um hotsite da honestidade. Mas acho que o firewall da realidade e o bloqueador de pop-up da esperança estavam ativados.

Revista Errata - O humor parece estar na sua vida como o feijão está para o arroz, o horário político está para a TV por assinatura e este blog está para ser fechado... Não, isso não! Quais humoristas ou grupos de humor estão entre os prediletos da Rosana Hermann? E do Pelé?
Rosana - O humor está em minha vida em arroz integral, entende? E meu blog, eu dedico às criancinhas. Humor? Eu detesto gente Zé Graça, que se sente na obrigação de ser engraçadinho. Eu adoro gente espontânea, que faz graça sem querer. Gosto de humor sacado e de humor nonsense. Gosto do super elaborado e do imprevisto e detesto o decorado meio termo. Odeio humor chulo, primitivo, que acha que a coisa mais engraçada do mundo é falar de cocô. Se cocô fosse engraçado, o faxineiro do banheiro da rodoviária seria a pessoa mais feliz do mundo.

Revista Errata - Se a gente usasse aqui no blog a frase “um abraço, um podcast e uma foto no Everest”, você nos processaria? Aproveite e deixe um beijo e um cheese para os nossos leitores!
Rosana - Eu me sentiria lisonjeada e ainda daria os parabéns. Rimar podcast com Everest é muito bom. Para os seus leitores, deixo um cheese cake com calda de frutas vermelhas, um café com adoçante e a conta pra você pagar. E uma última pergunta: tem como carimbar o papelzinho do estacionamento?

BATE-BOLA:
- Um sinônimo
Jerônimo
- Djalma Jorge
Um homem, um mito, um pastel de palmito
- Pastel de pizza
Não nos responsabilizamos pelas queimaduras provocadas pelo tomate quente
- Scrubs
Sdruvs
- Telefone da Sabrina Sato
Sony Ericsson
- Robert Crumb
Muito Robert
- Sonho de consumo
Vida ideal: transar sem procriar, comer sem engordar e ganhar sem trabalhar

*nota: Rosana Herman não faz mais parte da equipe do "Pânico". Tem contrato assinado até março de 2010 com a Band.

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sexta-feira, novembro 23, 2007

Poderes paranormais (falando baixo, por favor…)

Nos escombros de Lui-Lui, cidade perdida de Rhui-Rhui, estado perdido de Lui-Cong, país perdido de Unu-Man, continente perdido de Fatu-Amu, planeta perdido de Undhu-Undhu, galáxia perdida de Ori-Con, distante milhões de anos-luz do nosso universo graças à explosão da Nebulosa de Hífhens (tá no YouTube) foram encontrados diversos materiais que trazem, entre outras coisas, explicações sobre o universo, respostas sobre a origem da humanidade e uma compilação remasterizada de Carlos Gardel que tá uma coisa, viu?

Uma amostra destes materiais pode ser observada abaixo (se o editor não colocar nenhuma foto na seqüência, claro):

Ivan – [clic] Bom, estou aqui ao lado de Sílvio Andrade e estou falando baixo… Sílvio, o gravador é meu, mas a palavra é sua; comece quando quiser.

Sílvio Andrade – Ok… VFeu VFou VFilvio… VFe VFtenho VFoder VFaranormal… VFoda VFez VFue VFe VFoncentro… VFá VFravando?

Ivan – Sílvio! Sílvio! Por favor, fale mais baixo e não tão próximo ao microfone… Cuidado com o copo d’agua aí e o microf… ZZZZZZAAAAAAPPPP!!!

Sílvio Andrade – FILHO DA MÃE! QUE CHOQUE DO CARAMBA!!! VAI SE F…

Ivan – Sílvio, calma! Por favor, fale baixo…

Sílvio Andrade – Desculpe doutor, é que doeu (falando baixo)… Bom, como eu ia dizendo, eu possuo poderes paranormais. Na verdade é um só, mas o pessoal sempre coloca no plural. Toda vez que eu me concentro… eu fico... surdo!

(Silêncio no estúdio…)

(Mais silêncio …)

Ivan – Como assim você fica surdo?! Isso não é um poder é... Pra que raios isso serve? E quem me garante que você fica surdo mesmo?

Sílvio Andrade – Quê?

Ivan – Quem me garante que…

Sílvio Andrade – Não te ouço! (falando mais alto que o normal e olhando para cima)

Ivan – Peraí, mas você fica surdo ou cego?!?!

Sílvio Andrade – Surdo.

Ivan – ARRÁÁ!!! Você me ouviu!!!

Sílvio Andrade – Eu menti.

Ivan – Eu sabia! Você não é surdo porr…

Sílvio Andrade – Eu menti dizendo que ouvi o senhor. Não ouço nada.

Ivan – ...quer dizer, *#$%&§£¢!!

Sílvio Andrade – Há, há, há! Você tá me xingando, né? Todo mundo fica nervoso. Pode gritar, eu não ouço nada. Lá, lá, lá, lá! Eu não tô te ouvindo!

Ivan – Queira se retirar, por favor.

Sílvio Andrade – Hã? Espera um pouco… (concentrando-se)... Pronto!

Ivan – RETIRE-SE, SR. SILVIO!

Sílvio Andrade – Eita! Não precisa mais gritar, eu já não estou surdo… Tô indo! [clic]

Sílvio Andrade foi o último contato feito pelo pesquisador Ivan. Até hoje não sabemos se Silvio realmente era uma pessoa normal com poderes paranormais, se era uma pessoa paranormal com poderes normais ou se tudo não passou de uma... SUPERRRRR MENTIRAAAAAA!!!!!

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quarta-feira, novembro 21, 2007

Oito anos sem Horácio Gomez Bolaños

 [ Não foi eu! Nem vivo estou mais... ]

Mais conhecido como Godinez, personagem interpretado no seriado Chaves. Será sempre lembrado pelo seu grande carisma, pelos inesquecíveis bordões e por dever tudo ao nepotismo.

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terça-feira, novembro 20, 2007

Dia da Consciência Negra

Olá! Minha nome ser Antonio Carlos Enödel. Eu ser filha de alemães e não ser uma pessoa preconceituosa (sim, eu dizer "preconceituosa", não "prreconceituosa"; isso ser preconceito seu). Tanto não ser preconceituosa que minha mulher, Laura, ser negra como a noite. Was? Tá bom, Laura... Negra como uma pantera: Rooaaar! Gostar, Laura?

Muita tempo atrás, uma negro me pedir horas e eu não pensar que ele querer levar meu relógia (que, em alemão chamar "uhr"); na verdade eu pensar em qual ser reação de pessoa preconceituosa. Eu pensar tanta nisso que acabar correndo do negro. Correr tanto que ter infarta. Quem me salvar ser a Laura. A partir desta dia, prometer nunca ser uma pessoa preconceituosa. Não ser, minha pantera? Rooaaar!

Hoje eu ter dois carros pretos e uma gato malhado que ter listras negras, não "negrras". Ele chamar Panterinha. Meu filha ser negra e ser grande exemplo de menino. Ele ter muitas amigas negros e muitas amigas brancos, e todas eles se entender sem ninguém sair correndo. Todas gostar das bolos que Laura fazer. Ela fazer bolos de chocolate deliciosas. Eu adorar chocolate. Aliás, gostar também de café bem forte, bem preta. A minha cafeteira ser preto e ser da Black & Decker!

Minhas atores favoritos ser Denzel Washington, Martin Lawrence, Lawrence Fishburn e Russel Crowe, que ter um amiga negro em Gladiador. E minhas músicos preferidos ser Thelonious Monk, Richard Wagner, que gostar de vestir preto e Michael Jackson quando ser negro e não fazer essas bobagens com criancinhas. Eu sempre dizer para Laura que ele não estar preso ainda porque ser branco e porque saber virar pantera. Rooaaar! Gostar, Laura?

Minha nome ser Antonio Carlos Enödel e eu não ser uma pessoa preconceituosa.

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quinta-feira, novembro 15, 2007

Post patrocinado

Nossos concorrentes prometem inovação, mas com a gente é diferente: Chegou Clichê® a expressão idiomática que faltava no seu dia-a-dia. Completo e para todas as ocasiões, Clichê® é fácil de usar e proporciona um lugar-comum descomplicado para você, sua família e seus amigos devido ao seu exclusivo sistema anti-surpresa: Você espera e acontece!

Muitas vezes, você pode esquecer daquela data importante, chegar atrasado ao trabalho ou a um compromisso; Clichê® é um aliado no preparo rápido de desculpas totalmente previsíveis, sem te sacrificar com métodos complicados:

  • Clichê® garante que “Dia das Mães” é todo dia; que “Dia dos Namorados” é apenas uma data comercial e que eu só lembrei agora do seu aniversário, mas o que vale é a intenção!
  • De novo atrasado?! Antes tarde do que mal acompanhado! Use Clichê® porque o trânsito dessa cidade está um caos; o despertador não tocou... e mais! Eu jurava que a gente tinha marcado pras 17:45hs!!!
O futebol é uma caixinha de surpresas, não é mesmo?

  • Com Clichê® você fica sabendo antecipadamente - e sem complicação - que serão 11 contra 11, pois clássico é clássico e vice-e-versa; afinal, não existe gol feio: Você que não bebeu demais! É... demais!
  • Não fique triste se o seu time perder; com Clichê® você terá conhecimento de que o gol tomado veio em uma hora errada e desestabilizou a equipe, mas que o técnico irá prometer que todos os erros serão corrigidos no próximo jogo! Tudo isso acondicionado em uma clássica, resistente e perolizada cara-de-pau! Estamos dando o melhor de si! Imperdível!
Ler um livro inteiro ou assistir aquela novela ou filme chato só pra saber o final pode ser muito enfadonho, mas com Clichê® tudo fica mais prático!

  • Problemas na vida conjugal dos seus personagens favoritos? Sem essa! Garantimos que, ao final, eles viverão felizes para sempre ou o seu dinheiro de volta!
  • A vilania apronta poucas e boas com o mocinho, mas com Clichê® ele se livrará de todas as enrascadas porque o bem vence o mal, espanta o temporal. O azul e o amarelo... Tudo é muito belo. Acredite!
Promoção Especial:

Na compra de Clichê®, você ganha, inteiramente grátis, o vídeo “As melhores de A Praça é Nossa” para presentear aquele seu amigo piadista e garantir em seu rosto um sorriso sempre amarelo!
Não é só isso! Clichê® ainda inclui: uma penca de cascas de banana, uma caixa de charutos que explodem e um estoque ilimitado de tortas-na-cara!
Clichê® é barato! Não perca tempo. Aproveite!

Atenção: Não nos responsabilizamos pelo mau ou excessivo uso de Clichê®. Reclamações deverão ser encaminhadas ao mordomo. Ele é o culpado.

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segunda-feira, novembro 12, 2007

Bina - Continuação (Parte 2 de 8756)

No capítulo anterior, Bina e 236-0873 descobriram que o terapeuta não quis atender ao telefone e que a lista telefônica poderia ter fugido para Tatuí. Na pressão feita por 236-0873 para obter mais informações sobre sua crise de identidade, Bina tem um ataque de linha e entra em estado de pulse. Descobrirá Bina a verdade sobre o que aconteceu com 236-0873? Ou vice-versa? Aguarde um momento, por favor:

236-0873: Bina? Bina? Fala comigo, o que tá acontecendo? Corre! É uma cilada, Bina!!

Bina: Mas... o que... aconteceu? Bozo...?!?!

236-0873: Não, não é o Bozo...

Bina: Seu padrão de funcionamento é DTMF? [Cof, cof...]

236-0873: É sim, por quê?

Bina: Então deve ter sido isso... Meu padrão é FSK... Não se preocupe, já me sinto melhor... Onde eu parei?

236-0873: Você ia dizendo “outro dia”...

Bina: [suspira] Ah, sim... Então, outro dia colocaram o telefone daqui num banheiro público...

236-0873: Nossa! Mas e aí?

Bina: Rapaz, o que ligou de gente querendo uma “chupada gostosa e melada, com direito a gargarejo antes de engolir com vontade, nhammmmm” não foi brincadeira...

236-0873: ... 222-5974? É você?

[Sobe trilha sonora - Für Elise - corta para cena 570]

Enquanto isso, na espera...

1234-5677: Faz tempo que você está esperando?

2274-0851: Pois é. Ninguém atende. Devia ter trazido meu Game Boy.

1234-5677: Game Boy? Cê ainda tá nessa? Vai me dizer que você tem fio também?

2274-0851: Olha quem está falando... 1234-5677! Isso aí só pode ser piada, trote, número falso ou estelionato!

1234-5677: Não brinca com isso, pô! Acabei de ir ao numerólogo e ele falou que eu tenho ausência de 8...

2274-0851: E de 9 e de 0 também.

1234-5677: Cara, desculpa mas preciso ir. Estão me chamando.

2274-0851: Ce tá louco? Quem está chamando é você!

1234-5677: É verdade!! Eu tô chamando e eu é que vou (risos telefônicos)! Ei, isso me deu uma idéia! Tem papel aí?

2274-0851: Sou telefone, não fax...

1234-5677: Pô, preciso contar isso pra alguém.

2274-0851: Espera! Estão ouvindo a nossa conversa...

1234-5677: Como assim?

2274-0851: Acho que estou grampeado!

1234-5677: Não é impressão sua?

2274-0851: Eu já disse que sou telefone, não fax, cacete!

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quinta-feira, novembro 08, 2007

Bina (Parte 1 de 0)

236-0873: [Chamando ao telefone] Tuuuuuu... Tuuuuuuu…

Bina: Ué, 236-0873? Peraí, eu conheço esse telefone… é o Bozo!

236-0873: Não, não é o Bozo.

Bina: Tá querendo me enganar? Eu conheço esse telefone, é o Bozo sim!

236-0873: Nem, pô! É o telefone da empresa!

Bina: Do... SBT?

236-0873: Não! É um telefone corporativo. Cada vez que eu ligo, aparece um número diferente. Telefonia digital. Coisa de operadora, sabe?

Bina: Rapaz, assim você me confunde...

236-0873: Se você está confuso, imagine eu! Ainda morro por causa dessa crise de identidade. Já tentei até ir num terapeuta, mas o cara nem me atendeu...

Bina: É, hoje em dia só atendem números conhecidos...

236-0873: Às vezes até dou sorte de virar um 231-1000…

Bina: Amil!!!

236-0873: 240-9000...

Bina: Higitec!!! É que namorei durante muito tempo uma lista telefônica.

236-0873: Sério? E por que terminaram?

Bina: Não fui eu que terminei. Foi ela.

236-0873: É mesmo, faz tempo que não vejo uma lista por aí…

Bina: Voltando à sua crise, sabe que eu tenho o mesmo problema? Antes, 15 era Sorocaba, Tatuí, Votorantim. Começava com 15, eu já sabia "o nome e a cidade de onde está falando"…

236-0873: Números, números... Na época dos catálogos telefônicos eu tinha nome também. Hoje, sou só mais um número... E o pior é que cada hora sou um diferente...

Bina: Outro dia... colojkioram o... daqrtjianheiro... púhfjdsblico...

236-0873: O quê? Não entendi!

Bina: Oujkds d... jhkdnm djkfnm... num nksla... corro! Socjkljfdrro!!!

236-0873: Bina? Bina? Fala comigo, o que tá acontecendo? Corre! É uma cilada, Bina!!!!

CONTINUA...

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quarta-feira, novembro 07, 2007

Um ano de nonsense na internet

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segunda-feira, novembro 05, 2007

Vem aí: Moral e Sentido, a próxima novela da Revista Errata

Eduardo era um cara que tinha tudo pra vencer na vida, mas o destino bateu à sua porta:

Toc! Toc!
- Quem é?
- É o Destiiiinoooo!

Ele conhece Ângela, jovem executiva dona de uma loja de perfumes em Minas Gerais. Procurada por destilar estômagos de araras silvestres em suas fórmulas farmacêuticas, ela parte pra São Paulo:

Toc! Toc!
- Quem é?
- É o Ibaaaaaamaaa!

Lá ela conhece Julio e morre. Foi de susto; ele é muito feio, coitado... Ao saber da morte de sua irmã, Nina volta da Europa para assumir os negócios da família e conhece Eduardo, o cara que tinha tudo pra vencer na vida. Agora ele é o dono da loja de perfumes.

Teobaldo, braço direito de Eduardo, irmão do feio (coitado...), vai fazer de tudo pra botar as mãos no tesouro da família Augusto, uma família que tem nome no lugar do sobrenome. Mal sabe ele que Aninha, a caçula da família, vai descobrir seus planos e, com uma turminha da pesada, vai aprontar poucas e boas contra esse bandido.

Toc! Toc!
- Toc? Toc?
- Toooooccc, toooooooooccc!

Mas o que ninguém desconfiava é que Ângela não estava morta, apenas havia voltado no tempo... (Putz, bem “B” mesmo!) Ao buscar ajuda, ela conhece Silveira, um alemão com nome de pernambucano e dono de uma casa lotérica. Ele lhe oferece abrigo e um prato de Sururu ao leite com cuscuz.

Enquanto isso, Eduardo, o cara que tinha tudo pra vencer na vida, aparece na lotérica de Silveira para receber o prêmio mas vê Ângela e, estupefato, deixa cair o bilhete no pé de Gustavo, um figurante que só estava de passagem e nem percebe o ocorrido.

Gustavo sai da lotérica e segue de passagem, fazendo o bilhete voar e grudar no seboso cabelo de Mirna, que é atropelada pela perua de um Spa que estava levando uma turminha da pesada para casa. O bilhete voa novamente e cai dentro do bolso de Maurício, dono de uma pet shop na zona Sul. Ao entrar em seu estabelecimento, Maurício é atacado por uma arara silvestre que come o bilhete, exatamente como o destino havia planejado.

Não perca, em breve, Moral e Sentido, uma novela cheia das mais altas confusões e que vai detonar com um roteiro do barulho! Uma novela de Juliano Augusto e direção de Dennis Augusto.

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